A população indígena e quilombola é mais jovem que a média do país. Os dados são parte de um detalhamento do Censo 2022, publicado pelo IBGE. O novo detalhamento revela que, em 2022, os indígenas tinham em média 25 anos de idade, dez anos a menos que a média da população do país.
Quando moravam em terras indígenas demarcadas, a idade mediana caía para 19 anos. Nos quilombolas, a idade média era de 31 anos. Outra similaridade entre indígenas e quilombolas é o perfil mais masculino. Entre indígenas, foram identificados 97 homens para cada100 mulheres.
Já a razão de sexo do grupo quilombola era de 100 homens para cada 100 mulheres. No Brasil, a razão de sexo da população é de 94 homens para 100 mulheres. Quando se observa o envelhecimento desses grupos, pouco mais de 10% da população indígena tinham 60 anos ou mais.
Entre os quilombolas, esse número era de 13%. No Brasil como um todo, essa faixa de idade representa 15% de toda a população. Na comparação entre os censos 2010 e 2022, as terras indígenas que apresentaram maior variação positiva em números absolutos na população até 17 anos foram a Raposa Serra do Sol, em Roraima, a Munduruku, no Pará, e a São Marcos, em Roraima.
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